Tenho procedido meus atos com questionamentos

Me pergunto se estava agindo naturalmente
Ou se estava forçando alguma coisa, enquanto agia naturalmente

Tenho antecedido meus atos de questionamentos

Me pergunto se devo agir naturalmente
Ou se estou forçando alguma coisa, enquanto ajo naturalmente.


[The Temper Trap - Sweet Disposition]

Descarga (da privada)

Cara, eu tenho que parar de fazer essas coisas. Registrar você aqui, no celular, no porta-retrato, na porta da geladeira (não, na geladeira não). Como é que nunca pensei que isso seria como uma cicatriz? Pior, daquelas bem no meio da cara, pra estancar mais ainda a dor.

Como eu poderia sequer cogitar a possibilidade de todo o sexo mastigado com sentimento, calor, roupas jogadas por tudo, se transformar num rio de lágrimas. No simples medo de se tornar o vilão. O medo de ter que sofrer na próxima (pois é a lei da vida).

As coisas mudam, "clichemente" ou não, as coisas fuckin' mundam, mas nem tudo volta (ou vai) pro lugar certo. Algumas sobem pela cabeça, outras descem como merda.

Salto 15'

A gente sabe quando a atenção está sendo dividida, quando o olhar se desvia, quando há palavras e palavras, até elas se dissiparem. Depois de um tempo a gente aprende a aceitar que as coisas não são pra sempre, aprende a começar pensando que vai ter um fim. O resto a gente aceita. Não é ciúmes, juro! Mas o "sentimômetro" indica baixas taxas reciprocidade nos sentimentos

[ouvindo: nada]

Do you, Mr John?

Não sei por há 2 horas estar amassando a mesma bola de massinha de modelar ou pela inspiração de ouvir o mestre dylan na beira do mar (inspiração promovida pela musica, não pelo mar) que me submeto nessa tarde meio quente, meio "grude", meio areia a, dolorosamente, espremer meus dedos no teclado do celular tentando escrever algo que realmente faça sair daqui (de dentro?) um pouco dessa grande massa de suspiro s que estufam o peito nesse fim de semana. Na verdade, se for o caso da palavra "suspiro" referir-se somente a algo promovido pela sobra de felicidade interna, então que retiremos esta palavra do texo. "O causo" é que se faz aqui no meio de muito vento dentro da minha cabeça,uma pequena confusão. A medonhha é uma mistura felicidade e tristeza, delicadeza e agressividade..não como se conseguisse controlar (na verdade o problema a não conseguir controlar) os polos, a bosta se faz quando tem gente fudida no meio dessa troca. Sim, FUDIDA. Fudida pela simples ocorrencia de ter de sobreviver nesse 1 e 2 eternos...tão eternos quanto o tempo que se posta um texto e outro nesse blog. òh, Goldfish, que faço nessas horas senão procurar-te para uma sessão caótica de desabafos. Ou melhor. Uma sessão de dasabafos caóticos. (Ouvindo: Bob Dylan - Ballad of a thin Man)

Queria que como se num atropelo do destino - ou de um ônibus, ou de um caminhão, estivesse ali deitada; Porque parece que nesse momento não há mais no que acreditar, não há sentido em fazê-lo, não há nada além da vontade de acabar imediatamente com isso. Isso? Isso, Eu, isso. Isso...

[ouvindo: Hallelujah]

Deve haver um adjetivo
Um que especifique mais a situação;
Mais que "problemático" ou "Estorvo"
Um que "des"qualifique um ser que
por onde passa
ou pára
Carrega a negação
Carrega a maior desunião possível
Involuntáriamente.
Agora, voluntariamente, esse ser com adjetivo ainda a se descobrir
Sente-se,
Começando pela hora em que abre os olhos de manhã
E acabando no momento em que sela-os para dormir
O pior ser sem adjetivo já não conhecido

Parte 2 De Duas Partes

- Sabe, eu te amo.
Livro
- É?
Livro Esquivado
- Descobri isso hoje..deve ter sido alguma coisa envolvendo o jeito como você faz eu me sentir. Sabe?
Prato de Biscoitos
- Sei.
Prato de Biscoitos Vazio.

Parte 1 De Duas Partes

- Sabe, eu não te amo.
Jornal
- É?
Silêncio
- Descobri isso hoje...Deve ter sido alguma coisa envolvendo meu despertador. Sabe? Aquele tipo manual sem "função soneca"...
Copo de Leite
- Sei.
Copo de Leite Vazio

[ouvindo: You really got a hold on me - She&Him]

Era quase assim – com alguns detalhes esquecidos e outros omitidos a fim tornar a história um pouco mais interessante – ela sentava em frente ao computador e falava a si mesma: Inferno, saiam, letras! e elas não saiam. Não havia inspiração – ela existia, porém! Até que resolveu por fim falar, cuspir, vomitar o que realmente sentia, extrair exatamente na forma sentida.

- Merda amanhã, um minuto merda acordar merda gostaria de não, gostaria merda meio da sala que fede não ser a que fede no por um a merda minuto não ser.

O fator despolonizador

Assim Como os lábios se abrem automaticamente quando a vontade é uma, não fazem questão de agir quando não há essa uma vontade. Foi o beijo mais ajojado da história. - Que história? A nossa? - Não! Na história dos beijos mais ajojados. Tal qual uma flor (des)polonizada (que diabos de gente coloca uma frase com "flor despolonizada em um blog?). O fator depolonizador do beijo mais ajojado da história dos beijos mais ajojados foi, no fim das contas, por culpa da cebola, malditas cebolas!


[ouvindo: The onion song - Marvin Gaye]